Comentários
"Suas obras apresentam um relevante contexto histórico e cultural, relatando com perfeição os costumes e a arquitetura social dos grapiúnas, com síntese apurada sobre hábitos alimentares, vida religiosa e familiar, expondo o comportamento de trabalhadores, fazendeiros, oficiais, profissionais liberais e um sem número de artífices da esfera popular, merecendo do leitor anotações que irão enriquecer seu pensamento. Mostrando fielmente o linguajar regional, transmitindo ao leitor informações inéditas, é primoroso nos detalhes e nas descrições de fatos e da natureza exuberante, que são imediatamente refletidos no imaginário de seus leitores."
Nícia Olga de Souza Dantas, juíza, no prefácio de Cafundó
"Na ponta do lápis, sustentando esta diversidade de palcos está Ticiano Leony, construindo cada personagem no palco do conto, no desafio do romance, na ficção transatlântica"
Nilvano Andrade, médico, escritor e poeta
"O que Ticiano Leony dessa vez nos apresenta, é uma saga literária surpreendente, cujo viés ficcional vai de uma autêntica saraxalekaat ao âmago de um bordel, encantadora pelas paixões e reviravoltas vividas pelos seus peculiares personagens ambientados multi temporalmente e geograficamente, misturando espanhóis, britânicos, belgas, franceses e baianos. Mais uma vez se confirma o estilo característico de escrita, com a sua capacidade de prender o leitor pelo surpreendente nível de detalhamento, descrição refinada e finíssimo senso de humor que transformam as páginas de seu livro numa ampla tela de cinema. A leitura d’O Camaleão do Outro Mundo é, enfim, um verdadeiro presente!"
Maria Cristina Góes, advogada, no prefácio d'O Camaleão do Outro Mundo
"A linguagem é coloquial, informal onde o “l” por vezes é “r”. “E então como é que nós vamo fazê?” “Diga a Zé Ferreira pra vir cá.” “Ôxe! Menino. Vixe!” Restaura Ticiano, desta forma, a oralidade do sertão em sua simplicidade mantendo-se fiel ao regionalismo. Para contar os “causos” reais recheia-os de fantasia, entrelaça-os aos contos de fada, resgatando deles expressões como: “Um belo dia” e “Foi assim que entrou por uma porta e saiu pela outra, rei meu senhor que me conte outra...”
Belina Gil Moreira, professora de Português
"Ticiano, como hábil contador de estórias que é, consegue envolver qualquer leitor na sua narrativa bem tecida, interessante, mesclada de tinturas de humor, sempre nos remetendo às delícias e prazeres do viver baiano, das prosas e amizades costuradas nas labutas do mar e da pesca, nos hábitos e costumes da gente simples da Bahia, como da sociedade local, com sua etiqueta rígida acalentada pelos membros das chamadas famílias tradicionais".
Sandra Maria Gonzaga, professora de MBA
. Mergulha profundamente, com grande riqueza de detalhes, na história e na cultura das fazendas baianas. Utiliza a narrativa e seus personagens fictícios para descrever minuciosamente o ambiente no campo, com precisas incursões na sua culinária, arquitetura, geografia, linguagem, dogmas religiosos, padrões de comportamento, vestuário e tantas outras características de conteúdo firmemente dominado pelo autor.