
A Pequena Grande Anna
- Ticiano Leony
- 20 de jan. de 2022
- 10 min de leitura
A Pequena Grande Anna
Ticiano Leony
Era uma vez uma pena, um tinteiro e um mata-borrão. Ficavam em cima de uma belíssima cômoda-papeleira de jacarandá-da-Bahia no gabinete do Doutor Sócrates de AraújoBittencourt Sá e Aragão, na Vivenda do Engenho Api, freguesia do Divino Espírito Santo do Sertão do Inhambupe de Cima, de onde tudo observavam. Esta freguesia situada no Recôncavo Baiano, a vinte léguas de Salvador, era produtora de cana-de-açúcar e gado para o abate. O doutor fora parar ali por conta do casamento com Anna Ribeiro Góis de Araújo.
-Nós estamos nesta família desde o século XVIII e de há muito acompanhamos Pedro Ribeiro de Araújo, avô de Dona Anna, pai de Anna Maria da Anunciação. —Disse a Pena, casualmente.
-Não somos como tu! --Falou o Tinteiro cheio de empáfia, dirigindo-se à Pena. –O Mata-borrão e eu temos origem porque fomos adquiridos na Capital da província da Bahia! Enquanto tu, Pena, foste subtraída à socapa de José Xavier, Padre-Mestre de Pedro Ribeiro quando ele estudou no Colégio do Engenho Jacuípe.
-Recordo-me de tal lugar! Ficava próximo ao Arraial de São Pedro de Itararipe e Rio Fundo!
-Deves mesmo te recordares! E de muitas outras coisas mais! –Provocou o Tinteiro.
-Certamente! E tenho mais a contar: quando o rapaz, já perto de se formar e se tornar apto a professar, desistiu de seguir a carreira eclesiásticapor causa de uma querela com o tal Bernardo, casado com uma moça perfilhada pelo padre.
-Completai a parte da história que te diz respeito! –Ordenou o Tinteiro.
-Posso ter sido levada inadvertidamente –replicou a pena –mas sou eu que deito nas laudas os pensamentos dos estudiosos, médicos e filósofos.
-Tu nada serias sem nós! –Insistiu o Tinteiro.
De dentro de uma das gavetas da cômoda ouviu-se uma gargalhada.
-Quem está a rir tão desbragadamente? –indagou o Mata-borrão.
-Sou eu! –Respondeu uma voz abafada --Sou eu, o papel! Sem a minha existência, nenhum de vós teria serventia. Sou eu o que guarda realmente os pensamentos, as fórmulas, as soluções, as histórias, os mapas, as cartas, os livros! Todos os fatos do mundo, todas as descobertas, todas as teorias e defesas de teses, sou a segunda pessoa a saber!
-O fato –concluiu a Pena – é que nada seríamos separados um do outro. E temos praticamente a mesma história a não ser o Senhor Papel que sempre é renovado.
-E qual é a história? –Inquiriu o papel em resma que mal acabara de chegar.
-A cômoda era de Pedro Caetano, tio de Pedro Ribeiro e estava na Fazenda Cajueiro desde que o rapaz se entendeu como gente. --Esclareceu a Pena. --Quando Pedro Caetano morreu, o rapaz foi à capital para tentar resolver algumas dívidas do tio com um certo Inácio Sebola, rico comerciante português. Nesta ocasião, assinou muitos documentos, tantos, que se lembrou de mim, a velha Pena que havia deixado na fazenda. Na cidade da Bahia, capital da Província, dirigiu-se à casa comercial de Manoel Felix da Veiga e adquiriu estes meus dois inseparáveis companheiros, o Tinteiro e o Mata-borrão!
O tinteiro retomou a palavra, dirigindo-se ao Papel:
-Somos feitos em bela fundição de prata portuguesa martelada, sendo meu reservatório de tinta em cristal europeu, possivelmente da Bohemia. Coisa finíssima! Ao voltar para a fazenda, Pedro nos acomodou sobre a cômoda que havia sido do tio e deitou a pena no lugar apropriado para tal. Desde então estamos juntos. Ficou tudo perfeito.
O Mata-borrão continuou:
-Os anos se passaram, tendo Pedro Ribeiro herdado, não apenas a cômoda e outros bens do tio, como seus afazeres e compromissos na freguesia, os cargos de marcador de gado, cavaleiro da Milícia de Cachoeira e outras obrigações militares que o levaram a lutar pela Independência do Brasil na Bahia.
Então a Pena completou:
-Pedro Ribeiro de Araújo teve com Dona Joanna do Engenho Periperi, três filhos: Anna Maria da Anunciação, Maria Maximiniana e Pedro Ribeiro. Anna Maria casou-se com um homem muito respeitado da região da freguesia de Santanna do Catu, o Capitão Mathias de Araújo Góes.
-Como tem Pedro nesta família! –Exclamou o Tinteiro.
-De fato são muitos e com os mesmos sobrenomes. Só eu posso identificá-los! –Falou o Papel de dentro da gaveta. –Mas prossiga, Dona Pena!
-Depois de casados os pais de Anna, moravam na Fazenda Retiro, termo da Vila de Itapicuru, quando ela nasceu em 1843. Filha única, Anna foi uma criança inicialmente difícil, de temperamento arredio e introspectivo. Aos dois anos teve uma conjuntivite que, mal tratada, a deixou com uma tremenda dificuldade para enxergar. Devido a isto, seus pais pouparam-na dos estudos. Era uma criança atenta, inteligente e perspicaz que gostava de música e de ouvir histórias, principalmente as contadas pela mãe quando costurava ou fazia rendas sobre o estrado da sala grande em companhia das escravas, guiadas e orientadas por aquela senhora extremamente religiosa, bondosa com as escravas e cuidadosa com a filha.
-Foi uma época difícil! –Afiançou o Tinteiro. –Ficamos tanto tempo sem uso, que a Tinta secou no vaso de cristal e precisou ser lavado com aguarrás. A pequena Anna estava impossibilitada de aprender a escrever. Quase fomos esquecidos!
Então a Senhora Cômoda, a mais idosa entre os debatedores presentes, resolveu entrar na conversa.
-Vós sabeis de muitas coisas, mas eu estou na família há mais tempo. Deem-me licença para participar do circunlóquio.
-Pois não, Senhora! –Tornou a Pena delicadamente como era seu jeito. –Podeis dar vosso testemunho.
A Cômoda agradeceu e começou a falar cadenciadamente:
-Enquanto as primas de Anna brincavam e corriam, ela era instada a proteger-se para não tomar quedas, uma vez que pouco enxergava. As filhas dos vizinhos tinham aulas de caligrafia, costura, música e desenho e ela era impedida pela deficiência de aprender a ler. Apesar disto, devido à sua memória prodigiosa, Anna decorava os poemas e os declamava de cor, aprendia as letras das músicas e desejava ardentemente aprender a tocar piano.
E, prendendo a atenção dos outros, a Cômoda prosseguiu:
-Quando Anna completou doze anos, seu pai comprou, em sociedade com seu tio Pedro Ribeiro, 480 tarefas de uma boa terra onde instalaram o Engenho Api. Para lá se mudaram e nós fomos junto. Sendo a moradia mais distante que a Fazenda Retiro, Anna sentiu-se ainda mais só. Quis porém o destino que a deficiência visual amainasse com o tempo. Dona Anna Maria da Anunciação e o Capitão Mathias, preocupados com o futuro da filha única, envidaram todos os esforços para a filha estudar e se instruir, embora não fosse exigência da sociedade rural da época dos engenhos, quando às mulheres não era exigida sapiência ou conhecimento científico. A elas bastava ter energia para parir, criar os filhos e ser exemplar dona de casa.
-A senhora conta a história com bastante pertinência! –Disse o Mata-borrão.
-Obrigada, Senhor! –Respondeu a Cômoda. E seguiu.
-Anna, em seu íntimo, rebelava-se contra este estado de coisas. Insistiu em educar-se, e conseguiu à duras penas aprender a escrever o português e a ler e traduzir o francês.
-Somos testemunhas disto tudo! –Afiançaram em uníssono, a Pena, o Tinteiro, o Mata-borrão e o Papel.
-Pois é! –Disse a Cômoda –Aos vinte anos de idade, Anna casou-se com um acadêmico de Medicina, Sócrates de Araújo Bittencourt sá e Aragão, ocasião em que se mudou para Salvador a fim de acompanhar o marido em seus estudos na Academia, até se formar.
-Desta época a senhora nada sabe, não é? –Indagou o Tinteiro dirigindo-se à Cômoda.
-Certamente que tive alguma dificuldade em descobrir, já que permaneci no Engenho. Mas todas as cartas que chegavam, ficavam em meus escaninhos, de modo que podia lê-las e tomar conhecimento das notícias.
-Não seria isto invasão de privacidade? –Indagou o Tinteiro.
-De certo que sim, se a senhorita Espátula, aquela que abre os envelopes sem rasgar, não fosse indiscreta o bastante para me contar todo o conteúdo das missivas.
-Ah! Bom, então vós estais perdoada. –Concluiu o Tinteiro.
-Pois bem! –Continuou a Cômoda –Aos vinte e três anos Dona Anna teve seu primogênito que batizou com o mesmo nome do tio e do seu inesquecível avô Pedro.
-Outro Pedro! –Exclamou o Mata-borrão.
-Outro Pedro, mas este será diferenciado, como verão na história.
-Mas os outros todos o foram! –Alarmou a Pena.
-Mas este teve um outro destaque mais afeito à sabedoria e ao conhecimento. –E prosseguiu:
-Quando o Doutor Sócrates colou grau, ao invés de prestar concurso para a academia como lente opositor, atendeu a um desejo do sogro e retornou para o Engenho Api a fim de administrá-lo. Lá nasceram as outras filhas de Anna: Maria Francisca, mesmo nome da sogra e Joanna Josefina.
Prosseguiu a senhora Cômoda para deleite dos demais ouvintes:
-Ao completar doze anos, como o Doutor Sócrates desejasse que o menino Pedro tivesse uma educação mais esmerada do que a que poderia ser proporcionada no Api com professores contratados, despachou-o para estudar no Recife. Deu certo! Este novo Pedro teve papel proeminente na República e acabou sendo Desembargador!
-Quero saber quando vamos entrar em cena e sermos os protagonistas desta história! –Exclamou o Tinteiro.
-Tu? –Arreliou a pena insistente –Eu sou a protagonista.
-Nenhum dos dois o é! –Atalhou o Mata-borrão. –A real protagonista é Dona Anna Ribeiro, a autora, que é a primeira romancista da Bahia, aquela que teve as ideias para escrever. E a atriz coadjuvante, infelizmente não tem voz para participar desta conversa, mas é mister que a ela se faça justiça!
-E quem seria? –Indagou a Pena com ar despeitado.
-É a Tinta! Sem ela, nenhum de nós nada seria, nem o Senhor Papel!
Então prosseguiu a cômoda com sua voz calma e entoada:
-Naquela época, 1878, Anna Ribeiro resolveu dedicar-se à literatura, escrevendo exatamente aqui neste tampo de jacarandá, seus primeiros versos parnasianos. Os trabalhos foram publicados na Gazeta de Notícias da Bahia. Também colaborava com os periódicos A Voz, daVila de Alagoinhas e com o conceituado Almanaque de Lembranças Luso-Brasileiras, de Lisboa.
-Nesta época Dona Anna já era literata? –Perguntou uma vozinha estridente vinda de uma das gavetinhas na parte de dentro da cômoda.
-E agora? Quem será que quer se meter na conversa? –Perguntou a Pena.
-É a Senhorita Espátula! –Respondeu a Cômoda.
-Não confio nela! Foi quem vos contou o conteúdo das cartas.
-Não há mal em confiar! –Ponderou a Cômoda. –Ela ouve a conversa, mas nunca sai da gaveta. Eu soube porque presto muita atenção. Deixem que ela participe.
-Está bem! –Concordou o Mata-borrão com a anuência dos outros. A Cômoda prosseguiu.
-A preocupação de Dona Anna era fazer frente aos progressistas do sul do Brasil, apologistas do feminismo exacerbado, incutindo nos pensamentos das sinhazinhas os valores cristãos, o conceito de família, retidão, honestidade e bom comportamento. Ao lado disto, defendia que as mulheres da elite da qual fazia parte, conquanto mães de família, segundo os preceitos da épocaenaltecidos e defendidos pela Santa Madre Igreja, deveriam procurar instruir-se para complementar o papel dos homens na chefia das famílias.
-Agora tomo eu a palavra. –Disse a Pena. –Já tenho bastante conhecimento de causa para prosseguir a narrativa.
-Pois não! –Disse a Cômoda –A palavra é tua.
-Em 1882 Dona Anna escreveu utilizando os nossos préstimos, A filha de Jephté, romance baseado no Antigo Testamento. A pedido de um parente seu, Inocêncio marques de Araújo Góes, Barão de Araújo Góes, este romance foi prefaciado pelo Visconde de Taunay, que teceu ácidos comentários sobre a obra! Ele escreveu uma carta ao Barão na qual declarou ser o primeiro romance de Anna Ribeiro, “muito complexo para seu público alvo”, ou seja, o público feminino, certamente mais interessado em temas mais fáceis e que falassem ao coração das mulheres. Anna entendeu o “conselho” para que explorasse o regionalismo, para conquistar um fiel leitor ávido por esta temática, rara entre os demais escritores nacionais. Seria o meio de Anna inserir-se no ambiente literário das cidades.
-E este romance chegou a ser publicado na Bahia! –Tornou a Cômoda.
-Sim! –Disse o papel. –Foi impresso na Typographia da Rua da Alfândega, na Bahia. Foi utilizado um novo tipo de papel, primo meu distante.
-Seu segundo romance –prosseguiu a Pena— O Anjo do perdão de 1885, é ambientado no recôncavo baiano pré abolição da escravatura, e segue as recomendações do Visconde, direcionando-o às sinhazinhas, indicando conselhos que buscavam incutir regras de bom comportamento e bons costumes, fórmula que também adotou em Letícia, no qual, ainda no prólogo, Dona Anna recomendava às suas patrícias “para não se contentarem com passatempos fúteis, mas procurarem ler em busca de conhecimento e diversão útil e ao mesmo tempo, agradável.”
-O que mais ela escreveu? –Perguntou o Tinteiro.
-É como se não soubesses! –Respondeu a Pena.
-É que o Senhor Papel me rouba a memória. Depois que tu o transcreves para ele usando a Tinta que é a minha essência, deixo de ter lembranças.
-Estás perdoado, pois! Irei recompor-vos amemória! –E prosseguiu a Pena:
-Ela usou e abusou do estilo folhetim, muito em voga na França daquela época e adotado no Brasil.
-O que seria isto? –Indagou o Mata-borrão.
-São livros, contos ou romances, às vezes novelas, publicados semanalmente nos periódicos. Utilizou-se muito naquele tempo. Era como os donos dos jornais atraíam a atenção de leitores ávidos para saberem o fim das histórias e com isto aumentarem as tiragens e os ganhos.
-Ela fez muito uso deste estratagema! –Disse a Cômoda. —Foi uma maneira de alcançar maiorpúblico.
-Assim foi que Dona Anna produziu, além dos três já mencionados aqui, Helena, Abigail, Lúcia, Os Sonhos de Josefina, Angélica, Maria, Marieta, Dulce e Alina, dezessete poemas, três hinos religiosos e vários ensaios. —Completou a Pena.
-E ficou por aí? –Quis saber o Mata-borrão.
-Vedes! –Disse a Cômoda solenemente –Doutor Sócrates morreu em 1907, já neste século. Dona Anna viveu desde após a Independência, trespassou a Abolição da Escravatura e todo o debacle pelo qual passou a aristocracia rural dependente da mão de obra escravagista, conheceu dois reinados quando havia os cargos nobiliárquicos de barões, Condes, Marqueses e Viscondes e chegou à Proclamação da República com suas mazelas, seus desmandos e seus desencantos. Onde estamos morando hoje?
-Aqui nesta casa da ladeira da Barra na Bahia, onde reside o neto de Dona Anna, Clemente. –Respondeu a Pena.
-Depois que veio morar na Capital, Dona Anna foi provocada pelas bisnetas para escrever suas memórias, consideradas riquíssimas, pois ultrapassavam várias eras históricas, quando houve uma tremenda evolução dos costumes.
-O que fez ela? –Perguntou o Tinteiro.
-Deverias saber, já que foste tão exigido àquela época! -Respondeu a Pena.
-Já disse aqui que após a passagem da Tinta para o Papel, careço de lembranças! –Replicou o Tinteiro.
-Então vou contar. –Disse a Cômoda –Em 1923, já aos oitenta anos, Dona Anna, provocada por parte da família, escreveu, com a sofrível caligrafia de que dispunha –lembrai que ela teve dificuldade para aprender a escrever por causa da deficiência visual –28 pequenos cadernos escolares com suas memórias. Muito lúcida apesar da idade, dedicou-se a narrar na primeira parte, os casos históricos de seu primeiro e inesquecível ídolo, o Major Pedro Ribeiro de Araújo. Na segunda parte dedicou-se à sua infância e Juventude.
-Como se teve acesso a estes escritos? –Perguntou o Tinteiro.
-Seus descendentes leram, corrigiram, adaptaram e fizeram algumas alterações para publicar depois de sua morte em 1930. Mas houve discordância entre eles, vencendo a parte que defendia manter fidedignos os relatos, ainda que pudessem ferir ou magoar alguém.
--Alguém que pudesse ser magoado ou ferido, já não está entre nós. O que vale é a verdade contada por Dona Anna e ela há de ser preservada! –Advogou uma de suas bisnetas. Com estes percalços, os livros só vieram a lume em 1992, quando se celebrou mais de cinquenta anos do falecimento da autora, primeira romancista baiana, reitero.
-E como se chama esta obra? –Perguntou o Mata-borrão.
-Tens razão em perguntar –disse a Cômoda –Afinal vós não passais hoje de artigos decorativos, a não ser o papel, mas sua hora também há de chegar.
-Não vais dizer o título do trabalho derradeiro de dona Anna? –Insistiu o Mata-borrão.
-O título é Longos Serões do Campo! Quem lê, nunca se arrepende! –Concluiu a Cômoda solenemente enquanto apreciava da janela da casa, as soberbas mangueiras debruçadas sobre a Baía de Todos-os-Santos.
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Fontes Consultadas
História, literatura, e mercado literário na bahiaoitocentista: O projeto de Anna Ribeiro Góes Bittencourt (1843-1930), Marcelo Souza Oliveira, UEFS, 2007
Anna Ribeiro de Góes Bittencourt: A atuação marcante de uma escritora oitocentista, Maria Inês de Moraes Marreco, UFMG, 2013
O novo Iphito, intrépido Ribeiro, Clemente Mariani Bittencourt, in Paraguassu, Ladislau dos Santos Titara, edição comemorativa,
Banco da Bahia, 1973
Longos Serões do Campo, Anna Ribeiro de Góes Bittencourt, V1,
O Major Pedro Ribeiro, org. Maria Clara Mariani, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1992.
Longos Serões do Campo, Anna Ribeiro de Góes Bittencourt, V.2, Infância e Juventude, org. Maria Clara Mariani, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1992
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